terça-feira, 30 de novembro de 2010

Atribuições do Colesterol

Ao colesterol HDL tem sido atribuída a capacidade de absorver cristais de colesterol, que começam a ser depositados nas paredes arteriais (retardando o processo aterosclerótico). Tem sido usado o termo “colesterol bom” para referir ao HDL, devido as suas aços benéficas. HDL são menores lipoproteínas e são as mais densas porque contêm a maior proporção de proteínas. As lipoproteínas HDL aumentam de tamanho à medida que circulam pela corrente sanguínea e captam mais moléculas de colesterol. Homens tendem a ter menores níveis de HDL, o que tem acarretado maior incidência de doenças cardíaca de arteriosclerose. O termo HDL significa lipoproteínas de alta densidade (High Density Lipoproteínas ou HDL)

Uma das maiores causas de morte no Brasil e no mundo está relacionada com as doenças cardíacas das quais a maior parte pode ser evitada. Isso porque muitas delas se relacionam ao sedentarismo, alimentação sem controle com aumentando substancial do peso, da glicemia, do colesterol e/ou dos triglicerídeos no sangue entre outras. Ou seja, doenças que podem ser evitadas, entre outros hábitos salutares, com exercícios físicos simples praticados de modo regular. Um dos mais praticados por conta da facilidade é a corrida e, por ser uma das mais antigas, é a que mais trabalho científico possui comprovando os seus benefícios cardiovasculares.

Um dos grandes vilões das doenças do coração é, e sempre foi, o famoso colesterol em que uma parte é fabricado pelo fígado e outra ingerida pela alimentação.

Todos nós, de alguma forma, já ouvimos falar do colesterol bom (HDL) e ruim (LDL), respectivamente lipoproteína de alta densidade e lipoproteína da baixa densidade. O HDL, por causa das suas características de alta densidade não fica depositado nas artérias ao contrário do LDL. Além disso, o HDL em quantidades maiores contribui para a remoção do LDL nas artérias, pois a baixa densidade do LDL faz com que fiquem depositados nas paredes das artérias obstruindo a passagem do sangue trazendo conseqüências desastrosas desde o infarto do miocárdio até aneurismas cerebrais.

Entretanto, o colesterol é uma gordura essencial para o organismo humano funcionar bem no metabolismo das vitaminas, chamadas lipossolúveis, A, D, E e K, sais biliares e hormônios. As gorduras fornecem mais energia que os carboidratos e as proteínas. Respectivamente 9 Kcal/g, 4 Kcal/g e 4 Kcal/g. Por conta disso a OMS (Organização Mundial de Saúde) estabelece valores aceitáveis de cada tipo de colesterol, a saber: O HDL quanto maior, sendo dado como ideal pelo menos acima de 40mg/dl. Quanto ao LDL difere um pouco entre as pessoas. Os diabéticos e enfartados devem manter um índice menor que 100mg/dl e pessoas saudáveis 130mg/dl.

Felizmente, o controle da quantidade de colesterol no sangue depende muito da ingestão de alimentos menos gordurosos e a prática de exercícios físicos. A corrida tanto moderada quanto vigorosa é uma das modalidades que aumenta a quantidade do colesterol bom no sangue.

Dosagem de Uréia

Introdução.

A uréia é um produto do catabolismo de aminoácidos e proteínas. Gerada no fígado, é a principal fonte de excreção do nitrogênio do organismo. É difundida através da maioria das membranas celulares, e a sua maior parte é excretada pela urina, sendo que pequenas quantidades podem ser excretadas pelo suor e degradadas por bactéria intestinais. Os níveis glicocorticóide e o hormônio tireoidiano aumentam, e os androgênios e o hormônio do crescimento diminuem seus níveis séricos. Apesar de ser um marcador da função renal, é considerada menos eficiente do que a creatinina pelos diferentes fatores não-renais que podem afetar sua concentração. No entanto, sua elevação é mais precoce, e não sofre com a variação da massa muscular. A avaliação conjunta com a creatinina é útil no diagnóstico diferencial das causas de lesão renal.
A uréia é a principal forma excretora do nitrogênio proveniente do catabolismo protéitico. Forma-se no fígado a partir dos gripos NH2 (amoníaxo) liberados pela desanimação dos aminoácidos (ciclo da ornitina). Sua dosagem constitui o recurso mais utilizado para uma avaliação grosseira do estado de funcionamento renal. Antigamente utilizava-se a técnica gasométrica comparativa de Yvon, na qual o teor de uréia era deduzido do volume de N desprendido por um determinado volume de sangue sob ação do hipobromito de sódio. Hoje determina o teor de uréia a partir da amônia liberada pela ação catalítica da enzima uréase.
A finalidade da dosagem da uréia no sangue é utilizada para avaliar a função renal, ou para confirmar e/ou avaliar a evolução de uma patologia que afete a função dos rins. Ajuda a avaliar a intensidade de uma desidratação.
A taxa normal de uréia no plasma ou soro varia de 15 à 40 mg/dL
Valores aumentados de uréia no sangue ou hiperazotemia: pode ser devida a causas renais, pré-renais e pós-renais, ou indicam aumento da destruição de proteínas no organismo, como nas queimaduras extensas. Patologia renal. Obstrução urinaria (cálculo renal ou hipertrofia de próstata). Redução do fluxo sangüíneo renal (desidratação).
Nas causas renais contam-se a glomerulonefrite aguda (são afecções que acometem o glomérulo, estrutura microscópica formada por um emaranhado de capilares semelhantes a um novelo de lã. É a principal estrutura renal responsável pela filtração do sangue.), na qual só se observam aumentos moderados, nefrite crônica, rim policístico, nefrosclerose, necrose tubular aguda e coma diabético.
Nas causas pré-renais, existem dois grandes mecanismos capazes de provocá-la ( que amiúde coexistem no mesmo enfermo):
• Oferta deficiente de sangue no rim e;
• Superprodução de resíduos nitrogenados.
A insuficiência cardíaca, desidratação, choque, hemorragias digestivas, quadros neurológicos agudos e insuficiência cortiço-supra-renal representam as principais causas de hiperazotemia pré-renal.
As causas pós-renai são constituídas por qualquer tipo de obstrução acentuada do trato urinário( hipertrofia prostática, tumores).
As causas da uréia baixa podem esta relacionada à: Insuficiência hepática grave, nefrose não complicada de insuficiência renal, caquexia (é a perda de peso, atrofia muscular, fadiga, fraqueza e perda de apetite por alguém que não está tentando perder peso, ou seja, uma desnutrição aguda.), hemodiluição (diluição da massa eritrocitária).
Para fins de avaliação do estado de funcionamento renal é comum solicitar-se a dosagem de uréia juntamente com a de creatinina. A elevação desta última no sangue é mais tardia do que a da uréia, de modo que exibe maior valor prognóstico. As dosagens de uréia no soro ou plasma são muito menos sensíveis, como provas de função renal, do que teste de depuração; a taxa de uréia pode manter-se dentro dos limites normais até que a depuração da uréia ou da creatinina se tenha reduzido a menos 50%.

Drogas e circunstâncias que podem alterar os resultados:
Aminoglicósideos.
Anfotericina.
Cloranfenicol
Meticilina.
Má função hepática.