quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Glicose

A glicose é um dos principais produtos da fotossíntese e inicia a respiração celular em procariontes e eucariontes. Os açúcares, massas e outros carboidratos são transformados em glicose dentro de nosso organismo através da via glicólise.

As células a usam como fonte de energia e intermediário metabólico (A maioria das células do corpo necessita de glicose para a produção de energia; o cérebro e as células do sistema nervoso são as mais exigentes). No metabolismo, a glicose é uma das principais fontes de energia e fornece 4 calorias de energia por grama.

Os carboidratos que nós comemos são quebrados na forma de glicose (e alguns outros açúcares simples), absorvidos pelo intestino delgado e distribuídos por todo o corpo pela corrente sanguínea.

O uso da glicose pelo corpo depende da disponibilidade de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. A insulina age transportando a glicose para dentro das células, estimulando o organismo a armazenar o excesso de glicose na forma de glicogênio (para o armazenamento a curto prazo) e/ou como triglicérides em células gordurosas. Os seres humanos não podem viver sem glicose ou insulina, e estas duas substâncias devem existir no organismo de forma balanceada.

Normalmente, o nível de glicose no sangue eleva-se ligeiramente após uma refeição e a insulina é então secretada para abaixá-lo. A quantidade de insulina liberada é proporcional ao tamanho e à quantidade de açucares da refeição. Se a taxa de glicose no sangue ficar muito baixa, como pode ocorrer entre refeições ou após um exercício físico mais forte, o glucagon (um outro hormônio do pâncreas) é secretado na corrente sanguínea, para comunicar ao fígado para transformar parte do glicogênio armazenado em glicose novamente, elevando, assim, os níveis de glicose circulante. Se o mecanismo de feedback da glicose/insulina estiver trabalhando corretamente, a quantidade de glicose no sangue permanecerá razoavelmente estável. Se o equilíbrio for rompido e os níveis de glicose no sangue se elevar, o corpo tenta restaurar a estabilidade, aumentando a produção de insulina e excretando glicose pela urina.

A hiperglicemia ou a hipoglicemia severa podem ameaçar a vida, causando falência de órgãos, danos no cérebro, levando ao coma, e em casos extremos, à morte. Os níveis crônicos elevados de glicose no sangue podem causar danos progressivos aos órgãos do corpo tais como rins, olhos, coração, vasos sanguíneos e nervos. A hipoglicemia crônica pode levar a danos no cérebro e nos nervos. Algumas mulheres podem desenvolver a hiperglicemia durante a gravidez e esta pode levar ao diabetes gestacional. Se não tratado pode fazer com que estas mães dêem a luz a bebês acima do peso e que podem ter níveis baixos de glicose. As mulheres que tiveram diabetes gestacional podem desenvolver, ou não, o diabetes futuramente.

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